quarta-feira, 27 de outubro de 2010

quilombo dos palmares

Foi no quilombo que os escravos se concentravam depois de fugir dos seus senhores,organizavam as atividades entre si ,formando uma comunidade dependente plantavam para sua sobrevivencia,tinham liberdade para praticar sua cultura,falar sua lingua,eles se concentravão em lugares de dificil acesso,no meio de florestas,dificultando que os capatazes conseguisse localiza-los.com esses fatores cada vez mais escravos fugiam e procuravam por esses quilombos,com a chance de começar uma nova vida sem pressão dos seus senhores,tendo uma vida calma e tranquila com os seus irmãos do quilombo.Apesar desses quilombos serem de dificil acesso os que eram encontrados eram destruídos pelos capatazes,por isso as vezes eles mudavam de um lugar para o outro.O quilombo é a herança deixada pelos primeiros escravos fugidos,dando exemplo para os demais irmãos á procurarem por sua liberdade,muitos em busca dos quilombos perderam a sua vida nas matas fugindo dos capatazes e outros eram assasindos violentamente para servirem de lição para os demais não fugirem 


Nome:Aristeu afonso de melo   Número:05

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Sistema Escravocrata no Brasil




O intuito deste Blog é relatar como ocorreu a Escravidão no Brasil e no  Mundo, conhecer seus fatores originários, evolução e rituais. Iniciaremos nossos pensamentos em compreender como se deu a escravidão aqui em nosso país.
O latifúndio monocultor no Brasil exigia uma mão-de-obra permanente, trabalhadores que aqui residissem e realizassem todos os trabalhos de exploração da colônia.Para os Portugueses seria inviável a utilização de outros portugueses assalariados, pois a intenção não era vir para trabalhar, e sim para se enriquecer no Brasil, havia também um segundo motivo, o de que sistema capitalista ainda estava surgindo, criando forças e não tinha como pagar salários para milhares de trabalhadores.
Os primeiros a serem escravizados foram os indígenas, obrigados a fazer todos os trabalhos extrativistas e canaviais, mas esta condição não estendeu- se por muito tempo,
houveram muitos problemas, como a inaptidão do índio ao novo ritmo de vida na condição de escravo, as várias doenças trazidas pelos portugueses que os contaminavam
e resultavam numa alta taxa de mortalidade e também a grande e violenta reação dos povos nativos em lutas armadas, fugas ou até mesmo homicídios como reação de resistência. Existiam também os Jesuítas que estavam realizando catequese e eram contrário a escravidão do índio.A História verdadeira mostra que a reação do nativo foi tão marcante, que tornou-se uma ameaça perigosa para certas capitanias como Espírito Santo e Maranhão.
Todos esses acontecimentos dificultaram a economia colonial, levando os portugueses a tomarem medidas de resolução, modificar a mão- de-obra foi o que solucionou o caso,
substituiu - se o índio pelo africano, já bastante comercilizado pelos navios negueiros que capturavam negros, sendo eles de dois grupos originários importantes: Os bantos, vindos da África equatorial e tropical provenientes do Congo, Guiné e Angola, e também os sudaneses, vindos da África ocidental, Sudão e norte da Guiné. Para os portugueses, o tráfico negreiro não era novidade, pois desde meados do século XV , o comércio de escravos era regular em Portugal, sendo que durante o reinado de D. João II o tráfico negreiro foi institucionalizado com a ação direta do Estado português, que cobrava taxas e limitava a participação de particulares, atividade que trazia imensos lucros e por isso logo expandiu - se, tornando uma das principais fontes de acumulação de riquezas para a metrópole.
Desta forma ocorria exatamente o contrário da escravidão indígena, já que os lucros com o comércio dos nativos não favoreceram ao desenvolvimento econômico almejado no momento, assim podemos notar o ponto de vista defendido pelo historiador Fernando Novais, de que "o tráfico explica a escravidão", e não o contrário.
A base econômica do Brasil colônia e também mundial centraliza- se na mão-de-obra do negro, que é submetido a condição de mercadoria, onde castigos corporais eram comuns, permitidos por lei e com a permissão da Igreja. As Ordenações Filipinas sancionam a morte e mutilação dos negros como também o açoite. Segundo um regimento de 1633 o castigo é realizado por etapas: depois de bem açoitado, o senhor mandará picar o escravo com navalha ou faca que corte bem e dar-lhe com sal, sumo de limão e urina e o meterá alguns dias na corrente, e sendo fêmea, será açoitada à guisa de baioneta dentro de casa com o mesmo açoite. Outros castigos também são utilizados: retalhamento dos fundilhos com faca e cauterização das fendas com cera quente; chicote em tripas de couro duro; a palmatória, uma argola de madeira parecida com uma mão para golpear as mãos dos escravos; o pelourinho, onde se dá o açoite: o escravo fica com as mãos presas ao alto e recebe lombadas de acordo com a infração cometida
A situação provocou revoltas de indignação à todos escravos, havendo inúmeras reações como: fugas isoladas, suicídios, "banzo" nostalgia que fazia o negro cair em profunda depressão o levando à morte, e a reção mais consequente a formação de refúgios, os quilombos.
Os quilombos eram aldeamentos de negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente. O maior e mais duradouro foi o quilombo dos Palmares, surgido em 1630 em Alagoas, estendendo-se numa área de 27 mil quilômetros quadrados até Pernambuco. Desenvolveu-se através do artesanato e do cultivo do milho, feijão, mandioca, banana e cana-de-açúcar, além do comércio com aldeias vizinhas.
Seu primeiro líder foi Ganga Zumba, substituído depois de morto por seu sobrinho Zumbi, que tornou-se a principal liderança da história de Palmares. Zumbi foi covardemente assassinado em 1695 pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, contratado por latifundiários da região.

 
"Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo - há muita gente de jenipapo ou mancha mongólica pelo Brasil - a sombra,
ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro."

Gilberto Freyre - " Casa Grande e Senzala"




Eu sou como a garça triste
"Que mora à beira do rio,
"As orvalhadas da noite
"Me fazem tremer de frio.


"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa.


"Que é livre, que livre voa
"Para as bandas do seu ninho,
"E nas braúnas à tarde
"Canta longe do caminho.


"Canta longe do caminho.
"Por onde o vaqueiro trilha,
"Se quer descansar as asas
"Tem a palmeira, a baunilha.


"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,


"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".


Trecho do Poema : Tragédia no Lar
Castro alves - "Poeta dos Escravos"


 Maíra Felix de Oliveira Nº44







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Os primeiros escravos

As plantações de cana-de açucar espalharam-se pelo nordeste do Brasil a partir de meados de século XVI.De Salvador a Recife sucediam-se fazendas e usinas de processamento da cana-de-açucar.Para trabalhar usava-se a mão-de-obra.O trabalho era árduo e a sobrevivencia não era muito longa,de modo que sempre se precisava de novos escravos.
De início buscou-se explorar a mão de obra indígena.Entre  1560 e 1780,calcula-se que  que 350 mil indígenas foram escravizados e levados as fazendas açucareiras nordestinas.
Mas essa mão de obra não bastava.Ainda no séculoXVI,começam a ser trazidos africanos escravizados.A maioria deles vinha da África meridional,da região que viria a ser Angola e Congo,eram povos diversos,de língua banto,alguns já escravizados na África,outros capturados  para serem trazidos como escravos para o Brasil.Os grandes propietários rurais evitavam comprar famílias inteiras,ou ainda,pessoas da mesma tribo,para dificultar a manutenção de vínculo entre elas .



Vera Lucia Silva de Santana   n°77

A Expansão do Escravismo

O Escravismo já existia no continente Africano antes da chegada dos Europeus, mas a utilização em massa do escravo foi fruto de introdução do comércio Europeu. Os escravos chegavam a ser o principal item de exportação africana.
A abertura do Atlântico ao comércio marcou uma ruptura radical na história da África especialmente porque este comércio também envolvia a exportação de milhões de escravos. Uma certa quantidade de sal e peixe era comercializada no interior em troca de alimentos, a linha do litoral era uma barreira. A Escravidão ali estava internamente associada a essa transformação, não apenas porque os escravos eram o principal item de exportação, mas também porque eles tornaram-se muito  mais comuns na sociedade local do que anteriormente.
Luciene Souza Ribeiro Nº 41

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Escravidão "A Resistencia"

A escravidão principalmente no Brasil foi algo que marcou a nossa história.Ela contribuiu muito para aformação do nosso país,porém foi um povo totalmente subjugado,sem direito a uma moradia dígna,se alimentando na maioria das vezes de farinha e cachaça,dependendo do lugar que trabalhavam não viviam mais que sete anos,pois as condições de sobrevivencia eram precárias.Se ousavam se rebelar eram torturados e muitas vezes mortos.
Por estes e outros motivos os escravos procuravam sempre fugir,quase sempre eram resgatados,quando não iam para os quilombos(lugar muito longe da civilização onde se escondiam)para tentarem uma nova vida,onde no mínimo seriam respeitados.
Um destes quilombos o dos palmares,chegou a ter milhões de habitantes.No final do séculoXVII,liderados por zumbi,os habitantes de palmares lutaram contra os escravistas.
Estes paulistas bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho que acabou com o quilombo dos palmares matando também em 20/11/1695 seu lider chamado Zumbi dos palmares.



Nivaci Ribeiro Vazquez Rodrigues  n° 57

domingo, 10 de outubro de 2010

O inicio da escravidão

Não podemosfalar em escravidão sem pensar nos portugueses espanhois e ingleses que superlotavam os navios negreiros,colocando-os a venda de forma desumana e cruel ,eram vendidos como se fossem mercadorias,isso sem falar o que eles passavam dentro dos porões desses navios . No Brasil a escravidão começou com a produção de açucar na metade do século XVI . Os portugueses traziam negros africanos de suas colonias da Africa para servirem de mão-de-obra nos engenhos de açucar. Eram tratados da pior forma possivel,trabalhavam muito de sol a sol recebendo apenas trapo de roupa e uma alimentação de péssima qualidade.Passavam as noites nas senzalas acorrentados para evitar que fugissem,sendo que o açoite era o castigo mais comum que recebiam.As mulheres negras tambem sofriam muito com a escravidão eram utilizadas no trabalho doméstico e muito além eram abusadas sexualmente pelos seus senhores.O negro tambem reagia a escravidão ,foram muitas as revoltas nas fazendas onde grupos de escravos fugiam formando grupos nas florestas os famosos quilombos .Ali eram livres para praticar sua cultura ,religião e falar sua lingua o mais famosos dos quilombos foi o dos PALMARES formados por zumbi.Muitas foram as leis que iniciaram o fim da escravidão no brasil,como a lei Eusébio de Queiroz que acabou com o tráfico negreiro,a lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir de 28 de setembro de 1871,a lei do Sexagenário que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos,mas foi somente no fim do século XIX que a escravidão foi mundialmente proibida com a lei Aurea assinada em 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel.


Simone Araujo Gomes nº73